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O QUE ENCANTAMENTO
O QUE ENCANTAMENTO

Segunda Expulsão do Paraíso. Enquanto o Cristianismo oferecia certezas absolutas, na Era Moderna, esse leque de convicções indubitáveis começou a ser questionado. Algo similar a uma sutil desintegração. Bacon e Descartes, Newton e Galileu, o mundo foi desencantado, a crença na razão instituída.

1600. O mundo emocional, considerado não confiável, foi relegado a uma caverna escura, onde somente Freud veio a resgatá-lo ‘cientificamente’. A razão, o intelecto se entendiam como a parte superior do ser humano.

Logo uma ressalva: não se está afirmando que a razão não mereça fé.
Bem pelo contrário, impressionantes conquistas e realizações das ciências, da tecnologia, tem provado, exaustivamente, que a especialização humana em apenas um nível de consciência é capaz de dar frutos abundantes. A glorificação do intelecto é talvez a maior aventura do gênio ocidental: impressionante em seus resultados magníficos, extraordinária também na sua unilateralidade reducionista.

Após quatrocentos anos de ‘desencantamento’, eis aqui os valores comuns da ‘elite esclarecida’ ocidental:

Amor tem a ver com libido;
Opinião política tem a ver com classe social;
Religião tem a ver com fantasia;
Pobreza tem a ver com falta de oportunidades.

São valores de uma humanidade sem ilusão nem esperança – mostram quanto os pensadores Darwin, Marx e Freud, pessimistas, estragaram o entendimento natural do homem e da natureza. Infelizmente, foi a falta de compreensão das idéias de Darwin que talvez haja causado o dano maior.